quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Internet lugar de autoria ou plágio?

 Nos dias atuais falar em tecnologias virou epidemia generalizada em todos os segmentos. Na educação não é diferente o auge é incluir no processo ensino e aprendizagem essa ferramenta facilitadora na construção do conhecimento. O advento da prática das novas tecnologias no contexto educacional tem tomado essa dimensão devido à facilidade de interação que ela proporciona aos envolvidos no processo de aquisição e troca das informações para ser transformado em novos saberes.

Com surgimento da internet novos desafios se originaram na vida das pessoas, as informações acontecem de forma rápida, em tempo real por diversas vias. Com toda facilidade de acesso as informações vieram também à tentação do plágio.

As pessoas que têm acesso ao mundo virtual não querem saber de pensar, construir, ou seja, não querem ser autor de conhecimento, mas meros copistas das idéias alheias, deixando de desenvolver seu raciocínio crítico, reflexivo e autônomo, permitindo assim, que sua mente seja atrofiada, guiada pelo que os outros pensam, acreditam e defendem.

Partindo desse pressuposto, a escola tem um papel importante neste contexto, pois sendo formadora de opinião precisa realizar um trabalho voltado para o desenvolvimento de habilidades que oriente seus alunos a navegar na internet e se tornem pesquisadores e saibam transformar as informações exposta na rede em conhecimento vivo. Que motive e ensine seus alunos a serem autores criativos, dinâmicos e participativos, que não sejam consumidores, mais contribuintes na construção das informações que circulam pela internet.

Portanto, a internet tem sido para uma boa parte da sociedade um lugar de plágio e não de autoria. Essa concepção precisa mudar, as pessoas devem ter um olhar questionador para as inovações tecnológicas. Saber utilizar essa ferramenta como aliada na construção do conhecimento. O professor tem uma grande responsabilidade de fazer das tecnologias meio de aprendizagem e que seus alunos sejam autor do seu próprio conhecimento, fazendo da internet a plataforma mais à mão do manejo crítico e autocrítico da informação.
Clélia Rdrigues Souza

Estudo da Recepção

                                                                       
É um programa jornalístico, produzido e apresentado semanalmente pela Rede Globo. Sérgio Chapelin foi o primeiro apresentador do programa que estreou em 1973, e continua, toda sexta-feira, à frente do Globo Repórter a partir da 22hs e 15m. Seus principais repórteres são: Beatriz Castro, Beatriz Thielmann, Cláudia Gaigher Daniela Assayag, Dulcinéia Novaes, Edney Silvestre, Ernesto Paglia, Flávio Fachel, Francisco José, Glória Maria, Graziela Azevedo, Guacira Merlin, Hélter Duarte, Isabela Assumpção e Rosane Marchetti.

Este programa exibe os mais variados temas, a pesar de atualmente, tem evitado temas polêmicos e grandes denúncias, preferindo exibir na maioria das vezes reportagens sobre animais, meio ambiente, comportamento, saúde, aventura, ciência, natureza, ética e atualidades, a cada semana é apresentado uma temática diferente, sendo assim, é elaborada um ficha técnica para cada programa (título, data, gênero, tempo de duração, direção, formato dos arquivos e resolução).

Tem uma duração aproximadamente sessenta minutos, com cinco blocos de apresentação, entre treze a quinze minutos a duração dos blocos. Durante os quatro intervalos são vinculados as mais variadas propagandas, segue algumas exibidas no programa do dia 18 de junho de 2010 – Caixa Econômica Federal, Copa do Mundo, Oi, Fiat, Tênis olímpicos, Coca-cola, Itaú, Brahma, Sadia, Peugeoti, Torpedão, Sábado em Ação.

O programa apresenta temáticas diferenciadas, portanto, seu público é misto. De uma forma geral está voltado para crianças, jovem e adulto.

O objetivo do Globo Repórter é oferecer a sociedade informações jornalísticas dos mais variados gêneros- entretenimento, cultura, política, saúde, meio ambiente, economia, e outros. É um programa com uma linguagem séria, as imagens são interessantes, pois são ricas em cores, estilo e formato. A narrativa predominante é linear, documental, reflexiva e jornalística, pois, o foco maior é oferecer informação a população.

A nota que sugiro ao programa é 9,0, por ser um programa que produz conhecimento, informação, esclarece dúvida, ou seja, acrescenta algo na vida dos telespectares. Recomendo a todas as pessoas que não tem o hábito de assistir que assistam, pois, verão os benefícios que este programa oferece no sentido de conhecimento, visando oferecer uma melhor qualidade de vida para as pessoas. Não deve ser tirado da grade, mais sim, aperfeiçoado como tudo na vida. Sendo um programa jornalístico que exibe informações importantes, mudaria de horário, colocaria mais cedo, para atingir um público maior, principalmente os da terceira idade que vão pra cama mais cedo.

Ao entrevistar algumas pessoas, foi possível observar algumas divergências de opiniões. - O programa é muito bom, principalmente na área de saúde, trás orientações importantes de prevenção e como superar certas dificuldades. Para outra pessoa é temas repetidos (saúde e animais), a pesar das informações serem bem fundamentadas. Afirma outra pessoa, “é um documentário muito rico em informação, com um público que vai desde o mais leigo ao mais instruídos”. Já outra entrevistada dispensou vários elogios ao programa – é um programa que não perco, gosto de assistir, pois, as reportagens são sérias, com temas atuais, variados e informações significativas que a interessa a sociedade de forma geral. Outra pessoa disse: - é um programa que trabalha com fatos fidedignos, onde as informações são colhidas a partir dos temas selecionados, ou seja, pode planejar o que vai exibir a cada programa. Sendo assim, percebe-se que as pessoas na sua subjetividade têm um olhar, uma análise e interpretação, das informações que são apresentadas pelo programa Globo Repórter.
Clélia Rodrigues Souza

http://g1.globo.com/globo-reporter/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Globo_Rep%C3%B3rter